A Bitfront, uma exchange de criptomoedas apoiada pelo aplicativo de mídia social japonês Line, está fechando depois de não conseguir superar a turbulência no setor.

O anúncio da bolsa com sede nos EUA ocorre em um momento em que o mercado de ativos digitais está enfrentando o contágio financeiro desencadeado pelo colapso espetacular de outra bolsa de criptomoedas, a FTX.

A negociação no Bitfront será suspensa até o final do ano e as retiradas em 31 de março de 2023, disse em comunicado em seu site na segunda-feira (28).

A empresa disse que não conseguiu “superar os desafios neste setor em rápida evolução”, distanciando sua decisão da implosão do FTX.

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“Observe que esta decisão não está relacionada a questões recentes relacionadas a certas bolsas que foram acusadas de má conduta”, acrescentou.

A Line abriu o Bitfront em 2020. Agora, ela se concentrará em seu ecossistema e token nativo de blockchain. Sua decisão de encerrar a bolsa ocorreu no mesmo dia em que o credor de criptomoedas BlockFi entrou com pedido de falência.

A BlockFi, fundada em 2017 por Zac Prince e Flori Marquez, fazia empréstimos a clientes usando criptoativos como garantia.

Ao contrário do Bitfront, os problemas do BlockFi estavam diretamente ligados ao FTX. O credor havia anunciado no início deste mês que havia interrompido as retiradas, citando “exposição significativa” à FTX, bem como ao fundo de investimento irmão Alameda.

FTX, Alameda e dezenas de afiliadas declararam falência em 11 de novembro.

Pouco depois de entrar com o pedido do Capítulo 11, a BlockFi entrou com uma ação contra a Emergent Fidelity Technologies, fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, exigindo que ele entregasse a garantia que a BlockFi afirma ser devida.

Os preços das moedas digitais despencaram. Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo, caiu cerca de 65% até agora este ano. Estava sendo negociado a cerca de US$ 16.490 nesta terça-feira (29), segundo a CoinDesk.

— Allison Morrow contribuiu para este relatório.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Corretora de criptomoedas Bitfront é a mais nova vítima da crise no setor no site CNN Brasil.

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