A Enel planeja vendas de ativos no valor de 21 bilhões de euros (US$ 21,5 bilhões) para reduzir a dívida líquida e focar sua transição para negócios de energia mais limpa em seis países principais, informou a elétrica italiana nesta terça-feira (22).
A maioria do plano de alienação deve ser alcançada até o final de 2023 e incluirá saída da Argentina e do Peru e a venda de ativos na Romênia, disse o grupo em sua atualização de estratégia 2023-25.
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O grupo estatal pretende investir cerca de 37 bilhões de euros nos próximos três anos em seus seis principais mercados: Itália, Espanha, Estados Unidos, Brasil, Chile e Colômbia.
A Enel também confirmou seus planos de se tornar livre de carbono até 2040, à medida que se afasta dos combustíveis fósseis para um maior uso de fontes renováveis.
A Enel, que também pode vender seu portfólio de gás na Espanha, pretende reduzir sua dívida líquida para 51-52 bilhões de euros até o final de 2023, ante 69 bilhões no final de setembro.
O CEO da elétrica, Francesco Starace, disse a analistas que a turbulência nos mercados de energia significa que a Enel precisa retornar a índices financeiros mais normais.
No entanto, ele disse que os altos preços atuais devem ajudá-la a cristalizar o valor de seus ativos de gás.
A invasão da Ucrânia pela Rússia ressaltou a importância da independência energética, acrescentou Starace.
Ele citou como exemplo a expansão de uma fábrica de painéis solares na Sicília e acrescentou que um projeto semelhante está sendo avaliado nos Estados Unidos.
A Enel prometeu recompensar os investidores com um dividendo de 0,43 euro por ano para o período 2023-2025, acima do 0,40 euro em 2022.
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