A economia brasileira apresentou alta de 1,36% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta segunda-feira (14), medidos pelo Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), visto como uma espécie de “prévia” do PIB (Produto Interno Bruto).

Em setembro, o dado registrou variação positiva de 0,05%, após ter contraído 1,13% em agosto. A mediana das expectativas apontava para uma queda de 0,15%, segundo pesquisa feita pela Bloomberg.

Na comparação com setembro do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 4%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 2,34%, de acordo com números observados.

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O IBGE divulgará os dados oficiais do PIB do terceiro trimestre no dia 1 de dezembro, após informar que a economia teve no segundo trimestre crescimento de 1,2%.

A expectativa para o final deste ano é de enfraquecimento da economia, mesmo diante de estímulos fiscais, conforme os efeitos defasados do forte aperto monetário adotado pelo Banco Central começam a aparecer.

Com a inflação pesando nos bolsos dos consumidores este ano, o BC elevou a taxa básica de juros Selic para os atuais 13,75%, patamar em que deve encerrar 2022.

Uma das grandes preocupações envolve os planos de gastos extra-teto para o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente. Investidores estão à espera da definição do texto da PEC de Transição, para permitir gastos extra-teto em 2023.

*Com Reuters

 

 

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