Os preços do petróleo atingiram mínimas de nove meses nesta segunda-feira (26), antes de se recuperarem em sessão volátil, uma vez que o aumento das taxas de juros aumenta a probabilidade de recessão global.

Também pesa sobre as cotações, pressão adicional proveniente do dólar americano em alta.

De outro lado, os participantes do mercado aguardam detalhes sobre novas sanções à Rússia.

Leia mais

Petrobras firma acordo com estatal indiana para fornecimento de petróleo

Créditos de carbono promovem sustentabilidade e movimentam economia global

Petrobras reduz em 6% preço de venda do gás de cozinha para distribuidoras

Os futuros do petróleo Brent para liquidação de novembro subiam 1,5%, a US$ 87,52 o barril, às 11h30 (horário de Brasília).

O contrato chegou a cair para US$ 84,51, o menor nível desde 14 de janeiro.

Já o petróleo bruto dos EUA (WTI) avançava 1,6% para cerca de US$ 80 o barril. O WTI chegou a atingir US$ 77,21, patamar mais baixo desde 6 de janeiro.

Na sexta-feira passada (24), ambos os contratos caíram cerca de 5%.

As interrupções na oferta decorrentes da guerra Rússia-Ucrânia atingiram o mercado de petróleo, com as sanções da União Europeia que proíbem o petróleo russo começando a vigorar em dezembro, juntamente com um plano dos países do G7 para um teto de preço ao óleo russo, o que deve apertar a oferta.

Mas a Bloomberg informou na segunda-feira que os países da UE estavam tendo dificuldades para concordar com um teto de preço, já que alguns levantaram objeções, empurrando os preços para território positivo.

De outro lado, o índice que mede o dólar em relação a uma cesta das principais moedas subiu para uma máxima de 20 anos na segunda-feira. Um dólar mais forte tende a reduzir a demanda por petróleo denominado em dólar.

O impacto do dólar forte nos preços do petróleo é mais pronunciado em mais de um ano, mostram os dados do Refinitiv Eikon.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Preços do petróleo se recuperam após mínima de 9 meses no site CNN Brasil.

Business – Confira notícias da Editoria | CNN Brasil 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *