O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje que a transferência de renda diminuiu a pobreza no país. Ele contestou que existam 33 milhões de pessoas que passam fome no Brasil, número levantado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede PENSSAN) em junho deste ano.
“É impossível ter 33 milhões de pessoas passando fome, porque eles estão recebendo três vezes mais do que recebiam antes. Mesmo que tenha tido a inflação, o preço não multiplicou por três. Então, o poder de compra está mais do que preservado com essa nova transferência de renda”, disse Guedes, na cerimônia de abertura do 30º Congresso & ExpoFenabrave, em São Paulo, nesta quarta-feira (21).
Segundo o ministro, o Brasil tinha 0,4% do Produto Interno Bruto de transferência de renda, para os mais frágeis. Agora, depois do Auxílio Brasil, a transferência é de 1,5% do PIB. Guedes também comparou a situação da pobreza brasileira com a de outros países.
“As famílias abaixo da linha de pobreza no Brasil que está pouco acima de 5%, até o fim do ano ela vai para 4%. É a metade do nível mundial, nível mundial está subindo justamente de 5%, foi para 9,5% até o fim do ano. Então, o Brasil está tendo um desempenho melhor que as economias avançadas”, afirmou o ministro.
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O ministro da Economia defendeu que o país está recuperando o crescimento e citou o Boletim Focus, que semanalmente aponta as expectativas para o mercado. “Segundo a Focus, em setembro podemos ter a terceira deflação seguida, e será o trimestre de maior deflação da história brasileira. Eu dizia que iam passar o ano revendo as previsões de crescimento para cima e inflação para baixo no Brasil. E iam passar o ano revendo as previsões de crescimento para baixo lá fora e inflação para cima”, lembrou.
Segundo Guedes, o Brasil vai continuar crescendo porque o consumo das rendas mais baixas está reforçado. Ao mesmo tempo que a flexibilização do teto, que tinha sido mal construído, ajudou nesse caminho, sem ferir a responsabilidade fiscal.
O evento desta quarta, da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, também contou com a presença dos ministros Marcos Montes, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Joaquim Leite, do Meio Ambiente, além de autoridades como o prefeito da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes.
O ministro Marcos Montes destacou a superação econômica brasileira após a pandemia da Covid-19. E falou sobre a importância do maquinário utilizado na agricultura do país e que ajuda o agronegócio a ser tornar um dos destaques da economia nacional.
Já o ministro do Meio Ambiente falou a respeito da parceria entre a pasta e a iniciativa privada, como forma de criar soluções criativas e ecologicamente corretas. Leite também defendeu a renovação de frota de carros, ônibus e caminhões, a reciclagem e a educação ambiental nas escolas. “o Brasil será uma grande economia verde… o mundo vai produzir no Brasil”
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