O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, reiterou nesta segunda-feira (19) que os próximos aumentos de juros da instituição dependerão de dados econômicos. Desde julho, o BCE elevou suas principais taxas de juros em 1,25 ponto porcentual, numa tentativa de conter a inflação recorde na zona do euro.

Guindos, que falou durante evento organizado pelo Banco Sabadell, em Madri, também reafirmou a necessidade de que as expectativas de inflação sejam bem ancoradas.

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Ele comentou ainda que a desaceleração econômica que a zona do euro está enfrentando, como resultado da crise energética deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia, não será suficiente para reduzir a inflação no bloco.

Redução do balanço

O vice-presidente do BCE disse também nesta segunda-feira que a instituição ainda não discutiu quando ou como reduzir seu balanço. Ele afirmou também que ainda não houve discussões sobre qual seria o nível exato da taxa neutra de juros.

Comentou ainda que o BCE fará tudo que for necessário para trazer a inflação da zona do euro de volta à meta oficial, de 2%.

Em agosto, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do bloco atingiu o patamar recorde de 9,1%.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Próximos aumentos de juros dependem de dados econômicos, reitera vice do BCE no site CNN Brasil.

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