O dólar caía 0,19%, cotado a R$ 5,087, por volta das 9h10 desta terça-feira (13), com o real seguindo uma tendência de valorização apoiada em um fluxo favorável de entrada de investimentos estrangeiros. Ao mesmo tempo, o mercado segue atento à divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) dos Estados Unidos de agosto.

O indicador pode dar pistas sobre os próximos passos do ciclo de alta de juros do Federal Reserve. A expectativa do mercado é que a autarquia eleve a taxa de juros em 0,75 ponto percentual, a terceira consecutiva nessa magnitude.

Caso o IPC confirme uma tendência de desaceleração da inflação, atualmente no maior patamar em 40 anos, apostas de um Fed menos agressivo ganham força. O cenário seria positivo para mercados como o brasileiro. Já uma inflação ainda forte geraria mais apoio à visão de que a autarquia seguirá agressiva no ciclo de alta de juros, ajudando o dólar.

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Na segunda-feira (12), o dólar caiu 0,93%, aos R$ 5,098. Já o Ibovespa teve alta de 0,98%, aos 113.406,55 pontos.

Sentimento global

A aversão global a riscos dos investidores, desencadeada por temores sobre uma possível desaceleração econômica generalizada devido a uma série de altas de juros pelo mundo para conter níveis recordes de inflação, tem variado de intensidade dependendo das expectativas sobre o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos.

O processo de elevação da taxa norte-americana continuou em julho com uma nova alta de 0,75 ponto percentual. Entretanto, o Federal Reserve sinalizou que poderia realizar altas menores conforme a economia do país já dá sinais de desaceleração, buscando evitar uma recessão.

Os juros maiores nos Estados Unidos atraem investimentos para a renda fixa do país devido a sua alta segurança e favorecem o dólar, mas prejudicam os mercados e as bolsas ao redor do mundo, inclusive as norte-americanas.

Os investidores monitoram ainda a situação da economia da China, que também dá sinais de desaceleração ligados a uma série de lockdowns em cidades relevantes. A expectativa é que o governo chinês intensifique um esforço para estimular a economia, enquanto enfrenta dificuldades para reverter um quadro de baixo consumo pela população, o que impacta a demanda do país por commodities.

Mesmo assim, o Ibovespa e o real encontraram espaço para recuperação com uma melhora de humor do mercado, apoiada nas perspectivas positivas para as commodities, um cenário econômico doméstico mais forte e uma redução da percepção de riscos em relação às eleições. O cenário, entretanto, pode mudar dependendo do grau de aversão a riscos no exterior.

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*Com informações da Reuters

Este conteúdo foi originalmente publicado em Dólar opera em queda com fluxo favorável e mercado à espera de inflação nos EUA no site CNN Brasil.

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