A operadora de satélites SES comunicou nesta quinta-feira, 17 de julho de 2025, a conclusão da aquisição da Intelsat. A fusão dá origem a uma empresa com presença global e uma frota combinada de 120 satélites, sendo aproximadamente 90 em órbita geoestacionária (GEO) e quase 30 em órbita média (MEO), além de acesso estratégico a satélites de órbita baixa (LEO).
A nova estrutura também contará com uma rede terrestre extensa e capacidade de operação em bandas C, Ku, Ka, Ka militar, X e UHF. De acordo com a empresa, a integração permitirá a oferta de soluções personalizadas para clientes empresariais e governamentais, com foco nos segmentos de aviação, marítimo, mídia e governos.
“Neste novo capítulo, estamos reunindo uma poderosa mistura de pessoas talentosas, infraestrutura de rede, espectro, inovação e relacionamentos globais que nos permitirão fornecer conectividade de última geração e serviços habilitados para o espaço de maneiras mais inteligentes e rápidas”, disse Adel Al-Saleh, CEO da SES.
Projeções financeiras
A SES projeta receita combinada pro forma de € 3,7 bilhões em 2024, com taxa de crescimento anual (CAGR) entre um dígito baixo e médio até 2028. O EBITDA ajustado também está projetado em € 1,8 bilhão no mesmo período, considerando as sinergias da fusão.
O fluxo de caixa livre ajustado estimado deve ultrapassar € 1 bilhão nos exercícios de 2027 e 2028, antes da contabilização do programa IRIS². A empresa informa que 60% da receita combinada está concentrada em segmentos classificados como de alto crescimento.
A carteira de contratos da empresa combinada supera € 8 bilhões, o que, segundo o comunicado, proporciona visibilidade clara dos fluxos de receita futuros.
A SES prevê despesas de capital médias anuais entre € 600 milhões e € 650 milhões de 2025 a 2028, excluindo investimentos associados ao IRIS². O objetivo declarado é manter um perfil de investimento disciplinado para fortalecer a rede e explorar oportunidades emergentes. (Com assessoria de imprensa)
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