O Ibovespa operava próximo das mínimas da sessão na tarde desta terça-feira (27), revertendo ganhos anteriores à medida que os principais índices em Wall Street perdiam tração.
O principal índice da bolsa caía 0,69% por volta das 14h20, aos 108.364 pontos. No mesmo horário, o dólar operava perto da estabilidade, com queda de 0,07%, cotado a R$ 5,378 na venda.
Entre as ações do Ibovespa, o Itaú Unibanco e empresas de energia, como Eletrobras, pesavam no índice, enquanto Petrobras avançava mais de 1% e era a principal influência positiva, refletindo a alta do petróleo.
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As bolsas nos Estados Unidos e na Europa subiram forte pela manhã, na tentativa de recuperar terreno após quedas recentes consecutivas por receio de desaceleração econômica.
No entanto, voltaram a perder força, o que levou o índice pan-europeu STOXX 600 a fechar estável, praticamente nas mínimas da sessão. Já o S&P 500, em Nova York, subia 0,1%, após alta de até 1,7% mais cedo.
Nesse cenário, índice do dólar frente a uma cesta de seis rivais fortes acelerava sua alta, voltando a rondar picos em duas décadas.
Os rendimentos dos títulos do governo norte-americano, que chegaram a cair pela manhã, subiam nesta tarde, retomando uma disparada recente que tem ajudado a alimentar os ganhos do dólar no mundo.
Por trás desses movimentos, continuava pesando no sentimento internacional a determinação dos principais bancos centrais de seguir subindo as taxas de juros, mesmo que isso aumente os riscos já significativos de recessão econômica.
Localmente, onde mercado segue na expectativa pelas eleições presidenciais no domingo, uma deflação maior que a esperada em setembro trouxe algum ânimo adicional pela manhã, que também teve divulgação de ata do Copom.
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